o que define o certo
Quando começamos a ler o livro Justiça "O que é fazer a coisa certa" do Autor Michael Sandel e discutir sobre as idéias ali inseridas, percebemos que a leitura não é de fácil interpretação e compreensão, apesar do método hermenêutico nele aplicado. Trata-se de uma leitura filosófica, que coloca o leitor em um verdadeiro dilema, pois ela nos releva um Estado totalmente contrário àquele Estado normatizador do qual fazemos parte. Também funciona como uma excelente fonte de estudos e incita o leitor a questionar, refletir e até a rever e reavaliar conceitos e valores éticos e morais.
No capítulo 3, que ficou a cargo do grupo analisar, o autor apresenta uma ideologia libertária e . Ele reforça a velha máxima de que o mundo pode ser melhor e isso depende da iniciativa de cada um de nós de sermos fieis aos princípios morais é a premissa. Temas instigantes como suicídio assistido e ações afirmativas, são analisados com base em diferentes filosofias, provocando uma reflexão sobre esses conflitos de forma a propiciar uma revisão de nossas convicções.
Se pensarmos que a justiça é a maximização da felicidade, provavelmente apoiaremos a redistribuição de riquezas, o livro tem um argumento de que cobrar impostos dos mais favorecidos para ajudar os desafortunados é injusto porque isso viola um direito fundamental.
O capitulo discute especialmente a teoria dos libertários e a lógica utilitarista. Os libertários defendem os mercados livres e se opõe à regulamentação do governo, não em nome da eficiência econômica e sim em nome da liberdade humana. Sua alegação principal é que cada um de nós tem o direito de fazer o que quiser com aquilo que lhe pertence desde que respeitemos os direitos dos outros de fazer o mesmo. Os libertários são contra leis que protegem as pessoas contra si mesmas, porém quando pensamos no coletivo essa linha de