O Pós-Modernismo Na Cidade: Arquitetura E O Projeto Urbano
O pós-modernismo cultiva, em vez disso, um conceito do tecido urbano como algo necessariamente fragmentado de formas passadas superpostas umas as outras. Verifica-se, sobretudo, que os pós-modernistas se afastam de modo radical das concepções modernistas sobre como considerar o espaço. Enquanto os modernistas veem o espaço como algo a ser moldado para propósitos sociais, os pós-modernistas o veem como coisa independente e autônoma a se moldada segundo objetivos e princípios estéticos que não tem necessariamente nenhuma relação com alguns objetivos e princípios. A circulação de pessoas entre zonas por meio de artérias artificiais se torna a principal preocupação do planejador, gerando um padrão urbano que é ao ver de Leon Krier uma perda de tempo, energia e espaço.
A pobreza simbólica da arquitetura e da paisagem urbana atuais é o resultado e expressão diretos da monotonia funcionalista legislada pelas praticas de zoneamento funcional...
Krier, tal como outros pos-modernistas europeus, busca a restauração a recriação ativa dos valores urbanos “clássicos” tradicionais. Isso significa que a restauração de um tecido urbanos mais antigo e a sua reabilitação de um tecido urbano mais antigo e a sua reabilitação para novos usos, quer a criação de novos espaços que exprimam as visões tradicionais com todo avanço que as tecnologias e materiais modernos permitem. Embora seja apenas uma das muitas direções possíveis que os pós-modernistas podem cultivas – bem oposta, à admiração de Venturi pela Disneylandia, pela faixa de Las Vegas e pela ornamentação suburbana -, o projeto de Krier por certo se apoia numa determinada concepção de modernismo como ponto de partida relativo.
Seria errôneo e injusto descrever essas soluções “modernistas” para os dilemas do desenvolvimento e