O puritanismo norte-americano
No século XVI os ingleses iniciaram a colonização da região que hoje compõe os Estados Unidos da América. Os primeiros colonos não eram um grupo homogêneo, mas sim pertenciam a diferentes grupos sociais e religiosos: os quakers da Pensilvânia, os puritanos da Nova Inglaterra, os assentadores em busca de ouro de Jamestown e os prisioneiros da Geórgia vieram ao novo continente por uma grande variedade de razões, e criaram colônias com diferentes estruturas políticas, sociais, religiosas e econômicas. Os puritanos da Nova Inglaterra eram formados por uma comunidade de protestantes radicais tinham em sua teoria politica uma forte influencia religiosa. Na nova terra os colonos sofreram de fome, frio, doenças e no primeiro inverno muitos morreram. No verão seguinte os sobreviventes comemoram a boa colheita que tiveram o “Thanksgiving”, uma celebração solene que é lembrada pelos americanos até os dias de hoje. A colônia era organizada politicamente por um governador e um conselho que eram reeleitos a cada ano por toda a comunidade, regida por leis rígidas ao que se referia ao adultério e a fornicação principalmente. Os puritanos baseavam-se em leis bíblicas, e eram extremamente rigorosos em suas penas principalmente para aqueles que eram acusados de blasfêmia, feitiçaria, adivinhação, homicídio, pederastia, latrocínio, conspiração e adultério. Os colonizadores procuravam estabelecer uma ordem politica e social com base na disciplina religiosa, muito enraizada na cultura. Os pontos negativos que os pioneiros tiveram por seguir essa estrutura foram: a falta da liberdade individual; a submissão da mulher o fanatismo; o medo; o preconceito e a rigidez moral. Mais todos esses pontos foram relevantes pensando no bem estar geral e não individual. Esse conceito de vida adotado pelos puritanos gerou uma sociedade que o homem tinha a necessidade de ter seus instintos animais controlados, mais a religião também pregava a