1327644102
3633 palavras
15 páginas
Trabalho de ACE.Resenha do livro. A celebração do Indivíduo, de Israel Belo de Azevedo.
Aluno: Luiz Ribeiro dos Santos
Professor: Reinaldo Arruda
Disciplina: Historia da teologia dos Batistas
Curso: Proveito
Isael Belo de Azevedo é bastante conhecido como educador protestante. Mestre em Teologia e doutor em filosofia, foi professor do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil (RJ), fundador do Centro de História Viva dos Batistas Brasileiros.
No livro o autor defende a tese de que o pensamento batista brasileiro está organizado a partir do movimento liberal europeu, com a experiência dos colonos norte-americanos e do embate contra o catolicismo no Brasil. O liberalismo e o protestantismo, juntamente com as reinterpretações do pietismo e do puritanismo.
Os primeiros quatro capítulos. O autor identifica os batistas como herdeiros da reforma protestante do século 16, principalmente pelo uso que estes fazem em sua teologia, dos pilares reformadores: justificação pela graça mediante a fé, autoridade normativa da bíblia e o sacerdote universal de todos os crentes. Isto redunda em uma frase: “os batistas são protestantes”.
O autor entende a reforma protestante como uma continuidade histórica. Para ele em história não há ruptura: a reforma é parte dos movimentos espirituais do século 16, e através desta outros movimentos pós-reforma surgiram como, por exemplo, a reforma Anglicana, que tinha com objetivo inicial uma síntese entre o protestantismo e o catolicismo e por causa do puritanismo acabou por reformar a reforma. Por isso o puritanismo como um forte movimento inglês do século 16 e 17 é fundamental para entender o protestantismo. Para os Puritanos havia um pacto entre Deus e os homens que os obrigava a cumprir, cada um, sua parte: Deus cumpria suas promessas, e o homem sua obrigação com Deus.
Esses movimentos apontam para a valorização do individuo e esta individualismo por, sua vez, representa a característica liberal com a qual são