O psicólogo e as políticas públicas

Curso de Psicologia – IX Semestre
Políticas Públicas

O PSICÓLOGO E AS POLÍTICAS PÚBLICAS

Atividade apresentada à docente , como parte da avaliação da III Unidade do componente curricular Políticas Públicas, oferecido no IX semestre do curso de Psicologia da Faculdade .

Junho/2013

INTRODUÇÃO
A Psicologia exerce sobre os contextos sociais um papel transversalizador no que se refere à sua colaboração para a construção de subjetividades (FAGUNDES, 2001-2004). Todos os contextos sociais, portanto, são atravessados pela Psicologia, enquanto campo de conhecimento, bem como pela própria atuação do psicólogo em toda a esfera de suas relações com as práticas sociais. As políticas públicas são elementos representantes da lógica social vigente. Assim, enquanto ilustração do que compõe o contexto social, as políticas públicas tornam-se alvo do atravessamento da Psicologia, bem como esta se torna sujeita aos efeitos daquelas. Dessa forma , o presente trabalho tem como objetivo discutir o papel do profissional de Psicologia nas políticas públicas.

O PSICÓLOGO E AS POLÍTICAS PÚBLICAS
O psicólogo se relaciona intimamente com as políticas públicas, de forma que se torna um dos protagonistas no âmbito da sua construção, das suas propostas, da formação de outros profissionais para atuação neste campo, dentre outras atribuições (FAGUNDES, 2001-2004). Entretanto, esta relação entre a Psicologia e as políticas públicas é ainda vista como inexistente por parte, até mesmo, de alguns profissionais da área. Não raro, as pessoas desassociam o trabalho do psicólogo de tudo o que se refere à política e outras questões sociais.
Em contraponto aos que discorrem sobre uma Psicologia que está aquém dos elementos que a cercam (e a constitui), Matos (2001-2004) nos lembra que "falar de Psicologia [...] é falar da subjetividade enquanto processo, [...] enquanto efeito de múltiplas forças; forças sociais, econômicas, ideológicas, científicas,