O psicologo na emergencia
Tentaremos refletir sobre a ação do psicólogo em unidades de emergência de acordo com o texto O Psicólogo na Unidade de emergência quanto a experiência que aqui nos foi passada pela Psicóloga Bartira. O adoecimento e a internação nessas unidades são vividos como uma situação-limite que afetam diretamente pacientes e familiares, demandando de todos os profissionais de saúde um cuidar ético que valorize o humano em sua singularidade e em uma dimensão biopsicossocial. A unidade de emergência tem o objetivo de atender adequadamente pacientes que, física ou psicologicamente, padeçam de enfermidades que se caracterize por mal estar súbito e mereça atenção rápido. Diante do que nos foi exposto, trata-se de um ambiente carregado de tensão, pois há uma demanda de ação urgente sobre algo inesperado. Os hospitais públicos vivem em uma realidade onde há falta de verbas e isso é um problema que afeta a unidade de emergência mais do que qualquer outra unidade do hospital, tornando-se assim um dos retratos mais concretos da falência do sistema de saúde. A falta de espaço, de vagas, instrumentos, instalação inadequada, condições físicas precárias, traz sobrecarga de trabalho, comprometendo o exercício da função dos médicos, enfermeiros e outros saberes e isso traz uma repercussão nos profissionais aumentando atenção e gerando frustração ao profissional. nessa perspectiva, os psicólogos que atuam neste contexto lidam diretamente com diversas reações frente ao adoecimento e a hospitalização que ultrapassando a condição biológica, envolve uma dimensão psicossocial.Na medida em que o adoecer nos afasta de uma condição de saúde e segurança, aproxima-nos diretamente de uma condição de finitude e vulnerabilidade, demandando de toda a equipe – inclusive do psicólogo – a abertura ao novo e ao inesperado. Em unidades de emergência esse inesperado é ainda mais concretizado e, por isso, tal situação, convida-nos a uma atuação