O Príncipe de Maquiavel
É esperado de um príncipe que mantenha sua palavra empenhada, e viver com integridade e não com astúcia. Todavia nem sempre o príncipe pode agir com boa-fé, principalmente quando é necessário para isso ele ir contra os próprios interesses e quando os motivos para que mantenha a palavra não existam mais.31. Aponte as qualidades que o príncipe não deve ter.
Como a condição humana não permite, muitas vezes, que o príncipe tenha todas as qualidades necessárias ao exercício da função, o autor recomenda evitar certos vícios que coloquem em risco o governo. Alguns dos principais vícios ou defeitos que ameaçam o príncipe são: ser miseráveis ou avaros, rapaces, cruéis, desleais, efeminados e pusilânimes, soberbos, lascivos, inflexíveis e incrédulos. (capítulo XV)
32. Relacione o príncipe ás conspirações.
Um príncipe deve ter dois temores, um de ordem interna, de parte de seus súditos, e outro de parte externa, de parte dos estrangeiros. Para dispor destas conspirações é não ser odiado pela maioria, muitas foram as conspirações mais poucas obtiveram um bom fim. Do lado do conspirador só existe medo, ciúme, suspeita de castigo e do lado do príncipe existe a majestade do principado, as leis, as barreiras dos amigos e do Estado que o defendem. Por isso ele não deve dar muita atenção às conspirações quando o povo lhe é benévolo, mas quando este lhe é adverso deve temer a tudo e a todos.
33. O que diz Maquiavel, de mais importante, sobre as fortalezas para se defender dos estrangeiros e do seu próprio povo?
As fortalezas, pois, são úteis ou não, conforme as circunstâncias e se te fazem bem, por uma parte, arruínam-te por outra. Pode-se dar a seguinte explicação deste fato: o príncipe que tiver mais temor de seu povo do que dos estrangeiros, deve construir fortificações, mas o que tiver mais temor dos estrangeiros do que do povo, não precisa preocupar-se com isso. O castelo de Milão, construído