O príncipe de Maquiavel
Para Maquiavel “a norma fundamental e a da busca implacável e absoluta do poder é a sua subordinação a esse fim, agindo, mesmo quando necessário, à margem da moral.”
Em uma viagem de Maquiavel à Alemanha, para organizar com o imperador Maximiliano sua coroação em Roma, ele começa a desenvolver o pensamento de que o fundamento do poder do Estado é sua autonomia.
O livro ressalta a arte de governar, a arte do Estado e a exortação, defendendo a necessidade de a Itália unificar-se como nação e escapar ao domínio estrangeiro.
As ideias se dividem em dois eixos fundamentais: Os tipos de principado e formas de chegar ao poder; e a preservação do poder.
Todos os Estados que tinham e têm autoridade sobre os homens foram e são considerados principados, Maquiavel distingue três tipos de principados: os hereditários, os novos ou mistos e os eclesiásticos. Os principados hereditários encontram mais facilidade, por já serem vistos como de família nobre e sendo assim tendo direito ao poder que lhe compete. Também os principados podem ser novos, esses principados novos ou são totalmente novos ou são conquistas de outros Estados liderados por príncipes hereditários, estes são chamados principados mistos, já os principados novos encontrarão maior dificuldade, pois precisa de apoio para poder ser manter no lugar que conquistou. Já os principados eclesiásticos são adquiridos por virtude ou fortuna, e são mantidos pela religião. Este se mantém fortes, e seus príncipes estarão sempre no poder. São só esses tipos de principados que não necessitam ser defendidos, não governam seus súditos. Esses principados são considerados seguros e felizes, e seus poderes apenas podem ser aumentados com armas e virtudes. Por tanto o príncipe só consegue conquistar o poder unindo-se a três elementos: a virtude, a fortuna e a oportunidade, força mediadora entre ambos.
É necessário