O príncipe de maquiavel

A obra, "O Príncipe", de Maquiavel é um presente dado ao Príncipe Lorenzo de Médici para servir como um guia político. Maquiavel busca fundar as suas idéias sobre como deveria ser a administração de um "Principado" e sua sociedade, ou por assim dizer Estado.
Este Livro teve muita influência na história do pensamento político, mas também provocou muitos debates e comentários. Foi utilizado por muitos personagens políticos como manual de ação (afirmam ter esse livro como leitura de cabeceira). Não é por menos que muitos a consideram a “bíblia” do absolutismo.
O príncipe perde seu valor enquanto obra passando a um simples manual de estratégias mesquinhas.
Após a queda da República em 1512, Maquiavel foi preso e torturado, acusado de participar de uma conspiração contra os Médici (Florença foi submetida ao poder dos Médici, que eram os maiores banqueiros da cidade e estavam entro os mais importantes da Europa. Amantes das artes). Embora sua inocência tenha sido provada e tenha sido libertado, as coisas ficaram difíceis para ele e após ter sido deposto de todos os seus cargos (ele foi nomeado aos vinte e nove anos secretário da Segunda Chancelaria, cargo que tinha grande importância para aquela época) se refugiou para Sant’Andrea in Pecussiana, localidade a cerca de vinte quilômetros de Florença.
Numa célebre carta ao seu amigo Francesco Vettori, Maquiavel descreve toda sua vida cotidiana contando que, na sua referida quinta, passava o tempo ocupava-se de pequenos negócios como a venda de lenha, lendo livros ou jogando cartas com as pessoas que ali se encontravam dia a dia. “Quando chego em casa a noite, entro no meu escritório e vestido solenemente, entro nas antigas cortes dos homens antigos.”
Assim Maquiavel lia todas as noites durante quatro horas as obras de autores clássicos como: Lívio, Políbio, Tucídides, Xenofonte. O resultado disso é “ um opúsculo De principatibus onde eu me aprofundo por quanto eu possa em pensamentos sobre o assunto, discutindo o que