O príncipe, análise crítica
Maquiavel, Nicolau. O príncipe
Nicolau Maquiavel, historiador, músico na Itália, diplomata e até poeta, escreveu sobre Estado e governo; como eles realmente são, conselhos e soluções para determinadas situações. Por isto, ficou conhecido como fundador da política moderna. Entrou para a política com 29 anos, no cargo de Secretário da Segunda Chancelaria. Porém, foi afastado da vida pública quando os Médici voltaram ao poder. A partir daí, dedicou seu tempo e conhecimento à produção de obras de análise político-social. Escreveu “O Príncipe”, sua obra mais famosa, “A arte da guerra”, “Discursos sobre a Primeira Década de Tito Lívio”, etc. E em 1520, foi indicado como o principal historiador de Florença.
“O Príncipe” é dirigido a um príncipe que esteja governando um Estado, e o aconselha sobre como manter seu governo da forma mais eficiente. Essa é a ciência política de Maquiavel. Ele começa descrevendo diferentes tipos de Estado e como cada um afeta a forma de governo do príncipe. Ensina como um príncipe pode conquistar um Estado e manter o domínio sobre ele, também. O difícil seria manter esses princípios. Maquiavel apresenta os problemas, e isso é visto de forma que parece não haver solução. Porém, em seguida apresenta a solução para os problemas e também conselhos, estes que o governante deve seguir se quiser ser bem sucedido. Outro ponto interessante é quando o autor diz que o príncipe deve se fazer defensor dos mais fracos. O que existe muito nos dias de hoje, pois políticos se utilizam dessa tática para conquistar votos e confiança do povo. Outro detalhe importante que pode ser percebido no decorrer da obra são os exemplos históricos que Maquiavel cita. Ele fundamenta toda a sua teoria na história de grandes homens e dos grandes feitos do passado. Afirma que um príncipe deve seguir os passos desses homens, e que alguma coisa sempre se aproveita. Um aspecto marcante de sua obra é quando são tratados os meios de se