O professor e as tendências pedagógicas
Na tendência tradicional, o professor é o centro do processo, numa relação vertical. A escola se caracteriza de forma conservadora, com conhecimentos acabados.
Na tendência renovada, o professor não é mais o centro do processo, o aluno é um ser livre, ativo e social, o ensino por meio desse ponto de vista ficou muito solto. O mais importante não é o ensino como na escola tradicional e sim o processo de aprendizagem que parte do interesse dos alunos que aprendem pela experiência.
O tecnicismo educacional, a tecnologia programada de ensino é mais valorizada que o professor. A função do aluno é reagir aos estímulos de forma a corresponder com os objetivos da escola. Ao aluno cabe seguir regras e sua criatividade fica restrita.
A tendência progressista dividiu-se em duas linhas: a libertadora, o conteúdo escolar pauta-se em mais discussões das questões sociais e políticas atuais; a crítico-social dos conteúdos destaca que não basta ter somente como conteúdo escolar as questões sociais atuais, é necessário também a transmissão de conhecimento acumulado e socialização.
Chegando ao construtivismo, que aborda a questão do fazer pedagógico do professor, numa proposta na qual o aluno participa de forma ativa do próprio aprendizado, mediante a interação, trocas de saberes e construção de seus conhecimentos. Nesta proposta o professor visa tornar o aluno reflexivo a partir de suas próprias experiências.
Segundo Mizukami (1986), o papel da teoria é muitas vezes limitado, pois não há teoria que por sua própria natureza, fins e propriedades, seja elaborada e resista às mudanças sociais, filosóficas e psicológicas, pelo menos do ponto de vista do ser humano que a examina, a utiliza e participa do mundo que o cerca.
As teorias não são as únicas fontes de respostas possíveis, completas e incorrigíveis para as situações de ensino-aprendizagem. Elas são elaboradas para explicar e, os dados do real é que irão fornecer o critério para sua aceitação ou