o professor que temos e o educador que qqueremos

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O professor que temos e o educador que queremos.
Divina Meire d. Reis Falar sobre a obra de Rubem Alves “ conversa com quem gosta de ensinar” é um desafio pois o autor nos faz refletir a respeito de fatores que diferenciam as definições de um educador e de um professor concernente a atuação e ao papel frente a prática educativa institucionalizada sistêmica e estatal. De acordo com as definições observadas na obra ,relativas aos termos professor/ educador existem diferenças que confundem ambos papéis. Nesse contexto observa-se que o ideário de se igualar as duas categorias seria o mesmo que colocar vinho e água no mesmo patamar de vitalidade para o ser vivo. Essa dimensão nos vai sendo apresentada de forma versátil e convincente, visto que o autor possui uma vasta fundamentação teórica, uma incrível habilidade de persuasão, convencimento e reflexão dos argumentos apresentados para justificar suas críticas , definições e preocupações a respeito daquilo que chama de uma conversa sincera com quem gosta e tem o prazer de ensinar. A problemática e a necessidade de definição do educador como uma pessoa que ensina por vocação ,por amor e do que ensina por ensinar sem amor é vista com evolução no decorrer de sua obra. O autor observa os dois papéis imparcial e irredutível , colocando dois viés: O professor é confundido com o mediador, pois o professor exerce sua profissão subjugado á prática educativa vigente e sistêmica. Enquanto o educador é um produto de si mesmo mergulha na educação por amor aos seus ideais e define-se pela paixão de ensinar e relacionar –se com o meio que enquadra o profissional , o aluno, a família e a pratica sócio-educativa. Portanto esclarece-se que o educador ensina com amor e se preocupa com a eficácia do aprendizado do aluno, busca inovar sua metodologias de ensino afim de transmitir o saber aos discentes. Já o professor é aquele que ensina por ensinar apenas por uma remuneração salarial ,não tem o

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