O PROCESSO DE URBANIZAÇÃO
NAS ÚLTIMAS TRÊS DÉCADAS (de 1980 a 2013): O PROBLEMA ESPACIAL
"A cidade não é a solidão porque a cidade aniquila tudo o que povoa a solidão. A cidade é o vazio." La Rochelle
INTRODUÇÃO
Falar sobre o espaço da cidade de São Paulo, assunto que nos nossos dias tornou-se tema das conversas e discussões, tanto dos cidadãos paulistanos como também da mídia. É bem verdade que a cidade de São Paulo cresceu, no entanto, os problemas de seu espaço também. Tornou-se ela uma cidade apertada. Já não existem muito períodos durante o dia em que, por exemplo, você se locomover com o seu veículo, sem enfrentar um trânsito bastante estressante.
O homem, segundo Santos, depende diretamente do espaço que o envolve para que possa reproduzir sua vida, ou seja para sobreviver e, no caso da cidade de São Paulo, nas últimas três décadas, isso se tornou algo muito complicado para os habitantes da cidade de São Paulo, isso porque o espaço, poderíamos dizer tornou-se um "inimigo" daquele mora, transita e respirar o ar dessa metrópole.
Santos afirma que, o homem "local" é senhor e prisioneiro de uma área limitada. Nesse sentido, tomando por base o assunto dessa pesquisa que tem como assunto o "Processo de Urbanização da Cidade de São Paulo nas Últimas Três Décadas (de 1980 a 2013): O PROBLEMA ESPACIAL, pode-se dizer que o cidadão paulistano é também senhor e prisioneiro da cidade de São Paulo. Sim, o paulistano tornou-se prisioneiro, refém de uma cidade que certamente cresceu, no entanto de forma desordenada e, nos últimos trinta anos esse fato ficou bastante visível.
A CIDADE "Antigamente a cidade era o mundo, hoje o mundo é uma cidade." (Lewis Mumford)
A CIDADE, O QUE É?
Santos afirma que:
"É muito antigo o problema de definir corretamente o que seja uma cidade,