O processo de trabalho do assistente social nas casas de amparo para mulheres vitimas de violencia
O termo violência contra a mulher surge nos anos 70, através do movimento feminista, ao denunciar para a sociedade que as mulheres eram o alvo principal da violência praticada pelos homens. A violência contra a mulher tanto pode ocorrer dentro de casa como fora dela. A violência contra a mulher tem sido apontada pela ONU como uma violação dos Direitos Humanos e como uma das causas de doença das mulheres. Da mesma forma, a violência cometida contra as mulheres é considerada um dos principais entraves ao desenvolvimento de Países do mundo inteiro. A justificativa para os atos de violência estaria somente no fato de ser mulher, portanto um ser submisso, que deve obediência ao homem. Portanto, a interlocução do Serviço Social com essa questão se faz necessária, uma vez que a violência de gênero é um fenômeno social, deve ser enfrentada através de um conjunto de estratégias políticas e de intervenção social direta. Em janeiro de 2003 foi criada a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, pelo então Presidente da República Luis Inácio Lula da Silva. A Secretaria assumiu o status de Ministério e tem como função elaborar, articular e executar políticas direcionadas á equidade de gênero. Um dos principais serviços que está sendo viabilizado por essa secretaria tem sido a construção de abrigos/casas de amparo.
A Casa-abrigo exige do profissional de Serviço Social, que seja comprometido com o Código de Ética Profissional e que zele pelo sigilo da instituição, bem como dos casos por ele atendido, tendo em vista o alto grau de complexidade e risco do serviço prestado.
O objetivo do Serviço Social é promover o exercício de cidadania da usuária que vai passar pelo seu atendimento.
As Delegacias da Mulher (DEAM) que