O Processo de Reconceituação do Serviço Social no Brasil
Metodológicos do Serviço Social II
O Processo de Reconceituação do Serviço Social no Brasil
Um notável movimento de renovação do Serviço
Social surge nas sociedades latino-americanas, a partir da década de 60, como manifestação e contestação do “Serviço Social Tradicional”.
Surge então, o que se passa a denominar de
Movimento de Reconceituação do Serviço Social, numa conjuntura de crise e de dependência políticoeconômica em relação ao imperialismo norteamericano.
Vale
ressaltar,
Reconceituação
que se esse apresenta Movimento sob de
diversas
formas, trazendo em si as peculiaridades da realidade social de cada país. Como explicita
Faleiros (1987, p. 51),
“Esse Movimento reflete as contradições e confrontos das lutas sociais onde embatem tendências de conciliação e de reforma com outras de transformação da ordem vigente no bojo do processo revolucionário e ainda com outras que visam apenas modernizar e minimizar a dominação.”
O Movimento de Reconceituação do Serviço
Social constitui-se, no interior da profissão, num esforço para desenvolvimento de propostas de ação profissional
condizentes
com
as
especificidades do contexto latino-americano, ao mesmo tempo em que se configura como um processo amplo de questionamento e reflexão crítica da profissão.
Isso se dá motivado pelas pressões sociais e demandas contexto
dos de setores grande populares,
num
mobilização,
historicamente marcado pelo acirramento das desigualdades de classes e das questões sociais em face da dinâmica da acumulação capitalista. Impõe-se aos Assistentes Sociais a necessidade de ruptura com o caráter conservador que deu origem à profissão, confundido com a dominação às demandas e interesses institucionais, e coloca como exigência a necessidade de construção de uma nova proposta de ação profissional, tendo em vista as demandas e os interesses dos