O processo de diagnóstico e de intervenção do psicólogo do trabalho.
A partir dessas concepções, as organizações entendem que o papel do psicólogo é somente intervir no momento do surgimento de determinados sintomas apresentados pelos funcionários, porém, tais sintomas são compreendidos apenas como consequências negativas relacionadas ao processo de trabalho, e não relacionados à queixas das mais diversas ordens como por exemplo, problemas relacionados com a queda na produtividade e na qualidade dos produtos, ausências constantes no trabalho e alta rotatividade, surgimento de doenças, aumento da frequência de acidentes de trabalho, desmotivação, insatisfação, entre outros. Nesse sentido, para que o trabalho do psicólogo na organização ocorra de forma dinâmica e eficiente, beneficiando tanto a empresa quanto os funcionários em geral, é necessário que o psicólogo primeiramente realize uma análise documental de forma a identificar as exigências do processo de trabalho e analisar as dificuldades visualizadas e percebidas tanto por ele, como pelos trabalhadores. Em relação às consequências, estas devem ser analisadas através da queixa de gestores e as suas percepções em relação ao desempenho de seus funcionários em geral. Dessa forma, o psicólogo poderá analisar as queixas, dificuldades e consequências como um todo, uma vez que irá trabalhar com a identificação dos problemas trazidos tanto pelos funcionários como pela empresa. Partindo desse princípio, o psicólogo deve conhecer o modo com que os trabalhadores desenvolvem o seu trabalho, e como eles lidam com as dificuldades existentes entre o que lhes é prescrito e oque eles realmente fazem. Nesse sentido, cabe ao psicólogo identificar as principais variáveis encontradas na cobrança das atividades e nas consequências das mesmas, nos riscos, condições em que o