O processo de desinstucionalização na da saúde mental
DE-INSTITUTIONALIZATION PROCESS ON MENTAL HEALTH AREA
Yara Regina Silva Oliveira[1]
Valderice Cecília Limberger Rippel[2]
RESUMO: O objetivo deste artigo é analisar o processo de desinstitucionalização na área de saúde mental em virtude da redução do número de leitos nos hospitais psiquiátricos e a implantação dos serviços extra-hospitalar de enfoque comunitário, voltado à promoção da reintegração social. Faz-se uma revisão bibliográfica para subsidiar a discussão sobre a saúde e a doença mental, o intento é contextualizar o tratamento dispensado ao doente mental antes e após o processo da Reforma Psiquiátrica no Brasil. Busca-se descrever os serviços constituídos atualmente de caráter comunitário e extra-hospitalar. Constata-se que a efetiva constituição da rede de atendimento comunitário, apresenta-se após transcorridos duas décadas, insuficiente, e que os hospitais psiquiátricos tendem a se legitimar enquanto parceiro nesta rede é não como uma modalidade de atendimento perversa como pontua inúmeros autores. A desinstitucionalização em absoluto não pode representar o “desamparo” ao portador de transtorno mental, a implantação de uma efetiva infra-estrutura comunitária que verdadeiramente atenda as necessidades do portador de transtorno mental é crucial.
Palavras-chave: Desinstitucionalização. Saúde Mental. Reforma Psiquiátrica
ABSTRACT: This article aims to analyze the de-institutionalization process on mental health area due to the reduction of the number of beds in psychiatric hospitals and the implantation of extra-hospital cares of community focus, linked to the promotion of social reintegration. A bibliographical review is carried out in order to subsidy the discussion about the mental health and disease, the aim is to contextualize the treatment dismissed to the mental sich person before and after the process of Psychiatric Reform in Brazil. It is aimed to describe the services