O processo de abolição do Trabalho Escravo no Brasil
O Abolicionismo brasileiro teve enorme repercussão na segunda metade do século XIX, já que a escravidão negra teve duração de 300 anos e seu fim representava muitas alterações na vida política, econômica e social do Brasil.
Os negros eram trazidos do Continente Africano em condições precárias, para trabalhar na colônia sob a base de maus tratos e ações desumanas.
A economia da colônia brasileira consistia na exportação de gêneros agrícolas, baseada em grandes propriedades e principalmente, mão-de-obra escrava. Diversos produtos dependiam, portanto, desse tipo de trabalho, como a produção de tabaco, algodão e a importante cana-de-açúcar.
Em 1863, os Estados Unidos aboliu a escravidão em seu território, o que tornou tal forma de trabalho presente apenas no Brasil e em Cuba.
A escravidão indígena iniciou-se desde antes da Colonização Efetiva do Brasil. Durante a Administração de Marquês de Pombal, no Reinado de D. José I, a escravidão indígena foi proibida no Grão-Pará e Maranhão na lei de 6 de junho de 1755. Depois em 1758 foi ampliada ao resto do território nacional. O fim da escravidão indígena evitaria problemas com populações indígenas na colonização das áreas anexadas pelo Tratado de Madri.
Por fim, no período regencial, a lei de 27 de outubro de 1831 revogou duas Cartas Régias de D. João IV. A primeira autorizava a chamada “Guerra Justa” contra índios que atacassem fazendas. Já a segunda autorizava ataques à índios botocudos antropofágicos. Assim terminava juridicamente os últimos marcos da escravidão indígena.
As atitudes tomadas por diversos grupos para acabar com a escravidão foi um processo lento, decorrente da promulgação de diversas leis. Os ingleses aboliram a escravidão em suas colônias em 1807 por pressão de muitos movimentos iniciados em 1787. Eles os quais possuíam forte relação comercial com o Brasil, na Época, começaram a pressionar o Brasil. Uma lei chegou a ser aprovada ,7 de novembro de