O problema dos combustiveis
"Os combustíveis não são só para os carros, são para a energia, para a água e tudo e a falta de combustíveis é a paralisação do país", disse Franco Nulli, sublinhando que se trata de um braço-de-ferro entre os importadores e o Governo devido ao preço dos combustíveis.
"Podemos entender a preocupação do Governo em minimizar a subida do custo do petróleo sobre a população, mas também o Governo tem de entender que os importadores não podem trabalhar perdendo dinheiro", salientou o representante da Comissão Européia.
O embaixador italiano disse também pensar que "não há ruptura de stock" de gasóleo na Guiné-Bissau.
"Há um problema económico que tem de ser resolvido pelo Governo", concluiu.
A Guiné-Bissau enfrenta há duas semanas uma crise de combustíveis devido à posição do Governo, liderado por Martinho N`Dafa Cabi, que entende que o aumento do preço do gasóleo vai prejudicar a vida da população.
As importadoras e distribuidoras de combustíveis alegam, por seu lado, estar a perder dinheiro porque o Governo não faz a actualização do preço das tabelas.
Actualmente, um litro de gasóleo na Guiné-Bissau, que não é um país produtor e não tem uma refinaria, custa 569 francos cfa (0,86 cêntimos de euro).
Hoje de manhã, era possível comprar gasóleo nas bombas da francesa Total e de uma empresa portuguesa, a Rosado