O principe Maquiavel
1 - OBRA:
MACHIAVELLI, N. O Príncipe: Tradução, prefácio e notas Lívio Xavier. 25ª. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 1985.
2 - DESTAQUES:
“O que todo príncipe prudente deve fazer: não só remediar o presente, mas prever os casos futuros e preveni-los com toda a perícia, de forma que se lhes possa facilmente levar corretivo, e não deixar que se aproximem os acontecimentos, pois deste modo o remédio não chega a tempo, tendo-se tornado incurável a moléstia. Da tísica dizem os médicos que, a princípio, é fácil de curar e difícil de conhecer, mas com correr dos tempos, se não foi reconhecida e medicada, torna-se fácil de conhecer e difícil de curar. Assim se dá com as coisas do Estado: conhecendo-se os males com antecedência, o que não é dado senão aos homens prudentes, rapidamente são curados: mas quando por se terem ignorado, se têm deixado aumentar, a ponto de serem conhecidos de todos, não haverá mais remédio àqueles males” (MACHIAVELLI, III Dos Principados Mistos. p. 33).
“Os homens trilham quase sempre estradas já percorridas. Um homem prudente deve assim escolher os caminhos já percorridos pelos grandes homens e imitá-los; assim mesmo que não seja possível seguir fielmente esse caminho, nem pela imitação alcançar totalmente as virtudes dos grandes, sempre se aproveita muita coisa” (MACHIAVELLI, VI Dos Principados Novos Que Se Conquistam Pelas Armas E Nobremente. p. 44).
“Porque o objetivo do povo é mais honesto do que o dos poderosos; estes querem oprimir e aquele não ser oprimido” (MACHIAVELLI, IX Do Principado Civil. p. 64). “E as principais bases que o Estado têm, sejam novos velhos ou mistos, são boas leis e boas normas. E como não podem existir boas leis onde não há armas boas, e onde há boas armas convém que existam boas leis...” (MACHIAVELLI, XII Dos Gêneros De Milícia E Dos Soldados Mercenários. p. 75).
“Concluo, pois, que, sem possuir armas próprias nenhum estado está seguro, antes, está à mercê da sorte, não