O principe fichamento
Nesta obra, Maquiavel expõe sua teoria e suas sugestões de como um príncipe deve reger sua monarquia, seu território, sem a preocupação com um possível golpe de Estado que o tire do poder.
O livro começa com uma dedicatória a Lorenzo II, mostrando a humildade e fidelidade à pátria de Maquiavel, que mesmo com a prisão e tortura pelo príncipe, mostrou, no último capitulo, que o livro dele era um tipo de “manual de instruções” para levar Lorenzo II ao trono da Itália, e segundo Maquiavel, “levantar a pátria”.
Depois da dedicatória, ele começa a defender seus pensamentos, escrevendo os tipos de Estado (hereditário ou adquirido), e como eles são criados, citando também que o principado ou é hereditário ou foi fundado recentemente.
Então começa no segundo capítulo a escrever sobre as monarquias hereditárias, diz que essas são mais fáceis de manter que um Estado novo, pois o povo já está acostumado a ter membros de uma família específica como seu governante.
Neste mesmo capítulo, Maquiavel sugere que o príncipe deve respeitar a cultura local para evitar que o povo se rebele, assim, ele não deve alterar nenhum costume do povo, para que este se esqueça do desejo de mudança e passe a querer bem àquele.
No terceiro capitulo Maquiavel volta a falar do desejo de mudança natural do povo, e foca sua teoria nas monarquias mistas, onde vemos territórios de língua e costumes conflitantes a capital do Estado, ele sugere que se instalem colônias estrategicamente colocadas pelo território para satisfazer o povo, sem alterar seus costumes.
Diz também que se é para injuriar os habitantes de lá, que os aniquilem, senão poderão se vingar, ou então os respeitem, para ganhar seu apoio.
Como exemplo, ele cita o Reino de Dario, que foi ocupado por Alexandre, e não se rebelou contra o sucessor deste, quando o mesmo faleceu, citando que não perderá o poder aquele que aniquilar os possíveis lideres de uma eventual revolução.
Seguinte a isso, Maquiavel mostra três formas de