O primeiro Reinado
O Primeiro Reinado durou da proclamação da independência, em 1822, até a renúncia de Dom Pedro I, em 1831. O governo de D. Pedro I enfrentou muitas dificuldades para consolidar a independência, pois no Primeiro Reinado ocorrem muitas revoltas regionais, oposições políticas internas.
Graças à independência do Brasil, D. Pedro I sofreu forte oposição de estados nordestinos, porque interferia diretamente nas negociações da elite local. Além disso, algumas tropas portuguesas permaneciam no território brasileiro e eram contrários à mudança no sistema implantada pelo imperador. Governos como da Bahia e do Maranhão permanecerem ligados à Corte Portuguesa. Houve uma guerra que acabou com o domínio do governo sobre esses estados.
A organização do estado brasileiro tendeu para uma Monarquia constitucional, nos moldes das que implantavam na Europa. Dom Pedro I tomou medidas capazes de manter no Brasil um liberalismo moderado, que garantisse a superioridade do monarca sobre os representantes da nação. Os constituintes, representantes do “partido brasileiro”, empenhavam-se em concluir o projeto constitucional, baseado nas ideias iluministas, que oficializava a ruptura com a antiga metrópole. Paralelamente, negociavam o reconhecimento internacional da independência brasileira, contando com o apoio dos Estados Unidos e da Inglaterra, interessados nas relações comerciais com o país.
Diante da ameaça representada pelos constituintes que defendiam uma diminuição do poder do rei, D.Pedro I dissolveu a Assembleia do Constituinte, e nomeou um Conselho de Estado, composto de portugueses, encarregando-o de redigir
As dificuldades de D. Pedro I complicam-se ainda mais a partir do ano de 1825, quando ocorre a derrota brasileira na Guerra da Cisplatina, a qual gerou consequências para a nação, entre elas a perda dos territórios da Província Cisplatina para o Uruguai e a independência deste em 1828.
*Guerra de Cisplatina
A guerra de cisplatina foi um