O Pranto de Maria Parda (Resumos)

363 palavras 2 páginas
Resumo 1 - O Pranto De Maria Parda

Este monólogo de Gil Vicente é uma “lamentação” posta na boca de uma velha mulata bêbada (“parda” vem da tez negra da sua pele). Escrito em 1522, ano de terrível fome no reino, o monólogo foi muito popular e teve numerosas reedições. O desespero de Maria é cómico, o seu testemunho burlesco. Faz rir e isso é uma maneira de exorcizar o drama da fome. “O Pranto de Maria Parda” é uma paródia, no estilo da chocarrice popular, em que se esconjura e elimina o sofrimento e a morte através do humor.
Escrito por Gil Vicente em 1522, "O Pranto de Maria Parda" é uma tragicomédia que retrata o reino em decadência caracterizado pela fome, seca, abandono das terras pelos camponeses e o êxodo para a cidade e mar, resultando na morte de muitos durante a sua caminhada. Lisboa era uma cidade mulata, cheia de gente vinda da Guiné. Maria Parda personaliza a escrava negra que sucumbe ao alcóol e que se consola com mais uma "litrada".

Resumo 2
O Pranto de Maria Parda

O monólogo representável "o pranto de Maria Parda" é uma lamentação escrita em 1522.
"E ante de meu finamento ordeno meu testamento desta maneira seguinte na triste era de vinte e dois desd’ o nasimento"
Tem como personagem uma bêbeda velha mulata (daí o nome Parda), que se queixa, em termos pitorescos, do preço que o vinho alcançou, (devido à sua escassez), nas tabernas das ruas de Lisboa. De facto, o ano de 1522 foi um ano de terrível fome no rei. Portanto, a falta de vinho relaciona-se com a falta de alimentos em geral. A significação do texto está à vista: "como não ver que Maria Parda, morrendo de sede é a imagem inveretida dos desgraçados que morriam à fome?" (Paul Teyssier, Gil Vicente- o autor e a obra, pág.104, Biblioteca Breve, 1985).
Mas Maria Parda faz rir com a sua linguagem, o seu desespero, e o seu testamento burlesco, e isso é uma forma de exorcizar o drama da fome.
Este monólogo conseguiu grande popularidade, e foi reeditado várias

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