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566 palavras
3 páginas
RESUMOTrata-se de uma espécie de monólogo, no qual o autor dá voz a uma mulher pertencente às classes mais baixas de Portugal. Maria Parda é uma grande apreciadora do vinho e inicia seu discurso falando da dificuldade que encontrava para consumi-lo no presente momento de seu monólogo.
A protagonista recorda o momento em que era mais fácil conseguir essa bebida em Lisboa e rememora as tavernas em que já esteve e com quem consumiu tal bebida. Declarando-se completamente necessitada de vinho, decide, então, pedir fiado aos taberneiros da região. Maria Parda repete seu pedido em seis locais distintos e em todos ela recebe respostas negativas. Dessa forma, sem obter sucesso em sua empreitada, ela decide então morrer. A peça apresenta seu testamento, um alucinado discurso de despedida, no qual o vinho e as críticas à sociedade lisboeta da época são constantes.
CONTEXTO
Sobre o autor
Gil Vicente é considerado o pai do teatro português, tendo produzido sua obra entre os séculos XV e XVI, na transição entre a idade média e o renascimento. Ele começa a colocar o popular em seus textos, apresentando a cultura portuguesa nos palcos. A triologia composta por Auto da Barca do Inferno, Auto da Barca do Purgatório e Auto da Barca da Glória é um dos maiores sucessos do escritor.
Importância do livro
Pranto de Maria Parda, peça de Gil Vicente, apresenta importantes críticas à sociedade portuguesa do século XVI. Entre seus principais méritos está o de representar as classes populares que viviam a beira da indigência no período.
ANÁLISE
Em Pranto de Maria Parda, assim como em muitas de suas obras, Gil Vicente incorpora aspectos da cultura popular portuguesa à sua obra. É considerado o grande pai do teatro português e o primeiro a elaborar peças sem vínculos com a igreja. Entretanto, sua obra sempre apresenta um fundo moralizante, parece que uma de suas principais preocupações é demonstrar as fraquezas humanas.
PERSONAGENS
Maria Parda: mulher de origem popular,