O poder politico
A vida humana é, essencialmente, uma experiência compartilhada. A vida impõe, portanto, a formação de grupos sociais. Inicialmente, todos integram o grupo de habitantes da Terra, vinculados por interesses em parte semelhantes e em parte distintas.
Depois, esse grande grupo vai se dividindo, quase ao infinito, em múltiplos outros: o dos habitantes de um mesmo continente, o dos nacionais de um país, o dos moradores de uma cidade, o dos empregados de uma empresa, o dos membros de um partido político, os integrantes de uma família. Em uma palavra a convivência depende da organização. O grupo social pode ser definido, portanto, como a reunião de indivíduos sob determinadas regras.
Assim sendo o Estado é constituído por um povo, fixado num território, de que é senhor, e que dentro das fronteiras desse território institui, por autoridade própria, órgãos que elaboram as leis necessárias à vida colectiva e impõem a respectiva execução das regras. Para existirem tais regras, alguma força há de produzi-las; para permanecerem, alguma força deve aplica-las, com aceitação dos membros do grupo. A essa força, que faz as regras e exige o seu respeito, chama-se poder. Em todo grupo, um, ou alguns, dos membros exerce sobre os outros o poder: na família, os pais sobre os filhos: na empresa, o director sobre os gerentes, os gerentes sobre os chefes de secção, os chefes sobre os demais.
Se é certo que em todo grupo organizado há um poder, existem, no entanto, diferentes espécies de poderes, em consequência, diferentes espécies de grupos sociais. Então, no Estado há um poder, que sujeita todos os habitantes.
Este trabalho, é fruto de um intenso método de investigação, depois de vários livros por nós esfolhados, baseando-se nos diversos temas já expostos, onde iremos falar do Poder e o Estado.
Com este trabalho pretendemos mostrar as causas sociais e psicológicas do poder, suas condições, conhecer as diferentes funções do Estado, sua legitimidade, sua soberania e diferenciar