O poder em felizmente há luar

Poder Militar
Em Felizmente Há Luar podemos encontrar o poder militar no personagem William Beresford.
Beresford representa o domínio do exército inglês em Portugal, no entanto está encarregue de reorganizar o exército Português. Apesar do seu cargo odeia Portugal, acabando mesmo por desprezar o país e o seu povo, procurando todas as ocasiões para humilha-lo (pág. 55). O seu comportamento critico e impiedoso para com o povo português tem como causa o facto de estar distanciado emocionalmente de um povo que não é assim (o inglês), acabando por considerar Portugal um país de intrigas e traições (pág. 63). Não tem também uma boa relação com o clero, tratando-o por “seita”. Fica feliz com a corrupção e a denúncia que predomina na sociedade portuguesa (pág.44) acabando mesmo por as usar como armas contra Gomes Freire. Faz uma comparação da situação sócio-económica portuguesa com a de Inglaterra, elogiando também a tolerância religiosa e a situação cultural, estando a segunda a prosperar enquanto a primeira está em decadência. Ocupou o cargo de militar apenas por interesse (pág. 58), afirmando que o seu único interesse é o dinheiro que recebe e que a sua estadia é um sacrifício (pág. 58).Reconhecendo ser alvo de desprezo pelo povo, releva preocupação em denunciar e castigar os traidores, participando ativamente no processo de condenação do homem que poria em risco a sua carreira, o seu prestígio e os seus privilégios (pág.63-64)

Poder Religioso
Em Felizmente Há Luar podemos encontrar o poder religioso no Principal Sousa.
É um representante da igreja que defende um Deus feito à imagem e semelhança dos homens. Pretende manter o povo na ignorância para poder exercer a sua tirania. Preocupam-no também as ideias revolucionárias, oriundas de França, uma vez que a sua divulgação poria em causa o poder eclesiástico. É cúmplice e comprometido com o poder, tendo uma intervenção nos negócios do estado – principio atacado pelos franceses (pág.42). É considerado Demagogo,