O Poder de persuasão da mídia televisa no público infanto juveníl
Durante nossa vida escolar do Ensino Médio começamos a construir questionamentos sobre a mídia televisiva, sobre seus efeitos publicitários e onde muitas vezes ela nos influência a sermos consumidores passivos. Pensando que quase metade da população brasileira é constituída por crianças que passam mais tempo em frente à televisão do que na escola regular, ou na escola de educação infantil. O Brasil tem dimensão continental, com 170 milhões de habitantes. Segundo dados do IBGE (PNAD- 2001), cerca de 90% dos 46.507.196 lares brasileiros possuem ao menos um aparelho de TV, enquanto 85% possuem geladeira. Ou seja, os brasileiros têm mais televisores do que geladeiras, apesar desta última ser essencial para uma alimentação adequada. Esse dado específico diz bastante sobre a importância que as famílias brasileiras atribuem à televisão: é um fenômeno cultural que não pode ser ignorado. Cerca de 30% da população tem entre 0 a 14 anos, e 60,6% tem até 24 anos. (Censo IBGE-2000). Existem pelo menos duas crianças em cada um dos lares brasileiros, que ficam em média 4 horas diárias assistindo TV, segundo dados do Ibope1[1][1] de 2003. A pesquisa Kiddo´s – Latin America Kids Study 2003 revelou que as crianças brasileiras têm uma relação mais forte com a TV que todas as demais da América Latina. Das 1.503 crianças entre 6 e 11 anos entrevistadas nas classes A, B e C, 99% têm a mídia televisiva como principal veículo de entretenimento e 81% assistem à TV duas ou mais horas por dia. A pesquisa "A voz dos adolescentes”, realizada pelo UNICEF Brasil em 2000, aponta a TV como fonte de orientação esclarecedora de 46% dos adolescentes. Para 52% das crianças e jovens brasileiros, assistir televisão é uma das principais atividades de lazer, e para mais de 70% deles a programação da televisão é "boa" ou "muito boa". Segundo o UNICEF, as crianças assistem em média 3h 55 minutos de TV diariamente, contra 4 horas de permanência na escola. Fica cada vez mais