O pluralismo religioso: na educação popular

O texto analisado relata um estudo realizado através de pesquisas, entrevistas e relatos de professores e educandos das comunidades periféricas e hospitalares na cidade de Belém, enfatizando seu embasamento teórico em autores com relação à religiosidade e citações relevantes da teoria de Paulo Freire.
A religião sempre foi uma forma de expressão humana e vem de encontro aos anseios da humanidade nos seus diferentes contextos. Cada povo busca manifestar a sua crença, religiosidade, no seu modo de pensar, viver, agir e também de acordo com sua cultura. Essas manifestações estão presentes nas práticas cotidianas das pessoas.
As representações e manifestações sobre religiosidade em práticas educativas populares se dão através de desenhos, oralidade, produção de textos, etc. Através das análises dos textos produzidos por jovens e adultos é perceptível que ao relatarem fatos sobre sua própria vida, fazem muita referência a Deus. Para estes Deus é o criador de todas as coisas e seu nome passa a ser sinônimo de termos como “base”, “universo” e “vida”. Algo bem comum entre as turmas observadas é a existência do pluralismo religioso e independente da religião que escolheram para si, demonstram respeito e expressam seu amor ao próximo e a Deus principalmente nas situações de dificuldades, como nos momentos de morte e doença.
O texto ressalta em relação à prática pedagógica, a prática religiosa interferida pelos educandos e não de forma explícita pelos docentes, devido às aulas que são promovidas com temas geradores, que de certa forma acaba criando debates voltados para a questão que rodeiam a religiosidade espontaneamente pelos alunos.
Vários professores relatam que em ambientes hospitalares e na comunidade periférica não utiliza a religiosidade como tema gerador, mas para criar um vínculo afetuoso são feitas orações coletivas comuns a todas as religiões com a intenção de aproximar os professores e educandos tornando uma relação respeitosa e amorosa. De certa forma no