O PLANO PUEBLA-PANAMÁ

O PLANO PUEBLA-PANAMÁ
O Plano Puebla-Panamá (PPP) foi lançado no dia 1 de Junho de 2008 pelo então presidente Vicente Fox do México, como uma iniciativa para fortalecer a integração regional e promover projetos de desenvolvimento social e econômico entre Belize, países da América Central, estados do Sul/Sudeste do México e anexando a Colômbia posteriormente. O PPP surge como parte da grande estratégica política e econômica dos EUA (Estados Unidos da América) para todo continente Americano, como um componente que permita desenvolver as condições que favoreçam o livre comércio, através da execução de Mega-projetos como barragens, portos, estradas, entre outros, os quais se financiam através de empréstimos e fundos do estado para posteriormente serem privatizados. O mesmo cão com coleira diferente Em Junho de 2008 na cidade de Vila Formosa em Tabasco no México, realizou-se a X Reunião de Mecanismo de Diálogo e Acordo de Tuxtla onde os representantes do México, Belize, América Central e Colômbia foram avaliar os avanços de cada um dos países com relação ao Plano Puebla-Panamá. Na dita reunião se decide mudar o nome de PPP para Projeto de Integração e Desenvolvimento de países da Mesoamérica [1] ou Projeto Mesoamérica. Mas apesar da mudança do nome, essencialmente é a mesma política para favorecer o livre mercado para as multinacionais com a submissão fiel dos governos da região às políticas do império norte-americano. Dívidas que favorecem os ricos, mas são os pobres que pagam Atualmente, o PPP tem cerca de 100 mega-projetos aprovados, onde as instituições do Imperialismo norte-americano como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a Corporação Andina de Fomento (CAF) e o Banco Centro-Americano de Integração Econômica (BCIE) destinou fundos para Projeto da Mesoamérica, aumentando a dívida externa dos nossos países. Diante de um governo que mantêm a mesma política, resistir se faz necessário! Em El Salvador durante os governos