Hegemonias e emancipações no Séc. XXI. resumo
1. Meso Americanos, reanimando uma identidade coletiva: na primeira parte, Armando Bartra, estabelece uma comparação entre os mesoamericanos e os Gregos, descritos por Tucídides, dizendo que, enquanto os Gregos eram ameaçados pelas hostes dos Medos e lutavam contra os planos do rei persa Xerxes, os mesoamericanos são ameaçados pelo capitalismo selvagem e sua resistência é contra Bush e Fox; por tal horizonte se unem, como os gregos, para lutar contra o Plano Puebla-Panamá (PPP) e a Área de Livre Comércio das Américas (ALCA). Na segunda parte o autor trata de uma “resistência” dos mesoamericanos frente a investidas das potências neocolonizadoras, investidas como: contra-reformas agrárias privatizantes, políticas agrícolas excludentes, quedas abismais dos preços das matérias-primas agropecuárias, negação dos direitos e liberdades políticas, repressão, fomes, desemprego, migração etc. neste contexto de resistência é que se ressalta a homogeneização dos mesoamericanos em face de objetivos semelhantes. Tal união dos mesoamericanos levou a alguns encontros, que culminaria, no terceiro encontro, com a criação da MOICAM (Movimento Indígena e Camponês Mesoamericano). Estas uniões mesoamericanas se convenceram de que o comercio não deve ser liberado, mas domesticado, para garantir uma sociedade livre; o que fica claro na luta da MOICAM contra os avanços de negociações com a OMC, pois se elevaria a competição planetária entre as potências, prejudicando os pequenos produtores rurais. Na terceira parte, o autor põe em pauta a relação do México com a meso América; para tal, divide o México na parte norte e sul, aquela mais desenvolvida que a segunda, que, por sua vez, é basicamente primária, onde se encontram as maiores problemas sociais, econômicos e políticos do País. Neste contexto o autor propõe pensar o México integrado com a América Central, pois os problemas que assolam o México são aqueles que se assemelham aos da América