O plano de aula elaborado pelo professor é um recurso em que cronos e cairós estão presentes
Teoricamente uma aula deveria ter a duração de 50 minutos, mas na realidade não é bem isso que acontece. Boa parte deste tempo perde-se em atividades burocráticas como preenchimento de diários, chamadas e recados, outra parte se “perde” tentando obter a atenção dos alunos e organizá-los para que tenham início as atividades, sem contar as inúmeras interferências que podem ocorrer durante a aula. Com relação a estes aspectos devemos estabelecer estratégias que minimizem ao máximo essas “perdas” em relação ao tempo de aula propriamente dito e entende-la como um outro tipo de aprendizado (aprender a convivência em sala de aula e a melhor utilização do tempo de aula)
Para que possamos lidar com o tempo, precisamos desenvolver habilidades como: agendar, estimar, antecipar, selecionar e priorizar, para que se possa elaborar um plano de aula, indispensável para o bom andamento da aula. Ele serve para que tenhamos em mente as atividades que devem ser feitas, antecipar possíveis dificuldades de aprendizagem, projetando e destinando mais tempo para a execução das atividades
Ter um plano organizado e detalhado, que registre objetivos, conteúdos a serem trabalhados, materiais necessários, estratégias a serem utilizadas e quanto tempo vai levar, pode ser a diferença entre uma aula bem sucedida ou não.
Um plano de aula não é um modelo a ser seguido rigorosamente. É uma previsão do que será a aula, que pode mudar no decorrer da aula, conforme as circunstâncias do momento, a disposição dos alunos, do professor e do interesse despertado por esta ou aquela atividade proposta.
O plano de aula deve ser dinâmico e pode ser adaptado conforme a aula transcorre, procurando atender às necessidades do momento, fazendo intervenções junto aos alunos, a fim de garantir que os objetivos da aula sejam atingidos, tornando-a agradável e produtiva. Uma aula é sempre um processo coletivo, pois não existe ensino sem aprendizagem, nem