O planejamento e a gestão escolar
Rosana Marli de Oliveira
Entendo que nos sistemas de ensino não há uma estrutura organizacional pronta, sendo necessária uma constante avaliação e reavaliação das ações. Daí a importância da existência de um PPP com características que retratem com fidelidade o lugar em que nos encontramos. Para a existência desse documento é necessária a participação de todos os seus agentes – diretores, professores, funcionários, alunos, pais e a comunidade. Então, o primeiro passo é a formação ou a existência, no interior da Unidade, de um grupo que represente cada segmento – o Colegiado Escolar, surgido a partir da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, como instrumento de gestão democrática nas unidades escolares. . Lógico que este não será a única ferramenta, mas acredito ser um das principais. Percebe-se que a lei garante uma gestão democrática com múltiplas idéias de respeito e liberdade, mas não garante que haja tolerância para as situações complexas que existem nos âmbitos do interior da escola. A efetivação deste modelo requer uma mudança de comportamento dos diversos atores envolvidos no processo, distanciando o velho modelo de gerência centralizada, atendo-se a divisão das responsabilidades e determinando uma direção para os reais interesses da comunidade. Tal propósito requer um planejamento. É de proveito explicitar o significado básico dos termos: planejamento, plano e projeto, pois esta visão possibilita estabelecer as relações entre eles, muitas das vezes considerados sinônimos. O planejamento escolar é a organização global envolvendo o processo de reflexão e de decisão sobre o funcionamento administrativo e a proposta pedagógica da instituição. Se o planejamento consiste no processo de tomada de decisões, o plano é a formalização dos diferentes momentos desse processo. O plano se configura, portanto, num registro escrito, apresentado sob a forma de um documento (PPGE.LIVRO 1 – SILVA) . Não há como negar que,