O Planejamento Turístico

INTRODUÇÃO

A humanidade, na sua longa caminhada, deu seus passos fundamentais quando criou e desenvolveu seus instrumentos de trabalho. A origem do progresso do homem está na relação que tem mantido com tais instrumentos, principalmente com o mais importante de todos: o seu próprio cérebro.
O cérebro humano, com sua capacidade de abstração, tem permitido ao homem dominar a natureza e coloca-la à sua disposição. Esta capacidade foi desenvolvida a tal ponto que chega, hoje a atentar contra o próprio equilíbrio desta natureza.
Através deste poder de abstração, o homem consegue totalizar, ordenar, dirigir e impulsionar os fenômenos que deseja para uma forma racional que lhe favoreça.
Um dos recursos metodológicos mais eficientes conseguidos pelo homem é o “planejamento”.
Através do planejamento a humanidade continua em sua caminhada interpondo a racionalidade como um elemento regulador.
Assim, uma das características do ser humano é fazer planos. Ele planeja o que comer, a maneira de se vestir, onde trabalhar, onde se divertir.
O responsável por esses planos pode ser um homem, uma mulher, uma criança, um idoso, um rico ou um pobre.
Outra característica importante do ser humano é a de fazer parte do “nós” ou do “eles”. O indivíduo torna-se, sempre membro de uma família, de um clube, de um grupo informal de uma entidade territorial (bairro, cidade, estado, país).
Cada um desses grupos faz, também, planos – declarados ou ocultos, utópicos ou realistas, de curto ou longo prazo, amplos ou restritos, detalhados ou gerais.
O planejamento é, portanto, o resultado de um processo lógico de pensamento mediante o qual o ser humano analisa a realidade que o cerca e estabelece os meios que lhe permitirão transformá-la de acordo com seus interesses e aspirações.
Planejar significa identificar uma série de variáveis objetivando escolher um curso de ação que, com base em análises científicas, permita alcançar os objetivos e metas que foram estabelecidas anteriormente.
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