O plagio na era digital
Em seu artigo, Roberta de Abreu Lima nos mostra através de fatos reais como o plágio se tornou uma prática comum, desde quando surgiu na Inglaterra a primeira lei de propriedade intelectual. Ela atribui essa disseminação ao fácil acesso de diversos tipos de informações e conteúdos pela Internet. Entre vários exemplos, a autora cita o caso de um conceituado professor da Universidade de São Paulo, o qual perdeu o emprego por ter tido uma de suas obras desmascaradas por plágio. Porém, ela mostra-se um tanto quanto contraditória e subjetiva quando se refere a essa prática envolvendo as obras de Manet e Picasso, colocando ainda mais complexidade ao tema. De acordo com Roberta, os recentes casos de plágio devem-se ao despreparo dos professores em lidar com tal situação e à incapacidade criativa dos alunos contemporâneos para com seus trabalhos. Isso é reforçado pelo texto quando a autora menciona o especialista Ryon Braga, deixando claro sua opinião sobre o assunto. Roberta ainda mostra sua indignação com a mediocridade desse universo onde a cópia prolifera, inclusive com aqueles alunos que pagam para que terceiros façam sua monografia. Com base nesses exemplos, notamos que intenção do texto é realmente chamar a atenção da sociedade para a fragilidade do ensino no país. Porém, trata-se de um tema extremamente polêmico e atual, e deve ser lido por alunos e professores, bem como por toda a sociedade, já que o plágio não se restringe somente ao meio