O Pioneirismo Português
As Grandes Navegações foi um movimento que ocorreu na Europa no século XV, quando, principalmente, Portugal e Espanha, decidiram lançarem-se na conquista marítima em direção ao desconhecido e temido, na época, oceano Atlântico. A atração para a nossa direção foi dada por conta da posição geográfica nos dada, próximos às ilhas Atlânticas e à costa africana, possuindo correntes marítimas favoráveis. Como causas têm-se a catequização para que a Igreja possuísse maior número de fiéis para compensar as perdas na Europa, as novas tecnologias que tornavam as viagens para o ‘’Novo Mundo’’ mais seguras, as especiarias caras na Europa, a falta de alimento para abastecimento das cidades, a produção alta com baixa procura, a falta de moedas.
Portugal, país dos nossos futuros colonizadores, iniciou pioneiramente a expansão quase cem anos antes que Colombo chegasse às terras da America, por uma série de fatores. Primeiramente, a colônia portuguesa afirmava-se como um país autônomo, com tendência a voltar-se para fora, tendo experiência no comércio de longa distância, já que Lisboa havia sido transformada em um grande centro mercantil pelos genoveses e assim os portugueses assumiram o controle do comércio internacional, envolvidos com os islâmicos do Mediterrâneo que já utilizavam moedas como forma de pagamento.
Segundamente, este povo também foi abalado pela crise européia, mesmo que com condições políticas melhores do que dos outros reinos, sendo classificado como unificado e menos sujeito a convulsões e disputas. Porém houve a disputa de sucessão ao trono português e por meio disto a burguesia deu motivo à ‘’revolta do povo miúdo’’. O problema da sucessão dinástica confundiu-se com uma guerra de independência quando o rei de Castela, apoiado pela grande nobreza