Prova de Ensino Religioso
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Aristóteles e suas contribuições para a educação Para Aristóteles, a educação parte da imitação e visa levar o educando a adquirir hábitos que formarão nele uma segunda natureza. Nesse processo o educador deve expor o assunto, fazer com que o educando retenha aquilo que foi exposto, e, enfim levá-lo a relacionar os diversos conhecimentos adquiridos à custa de exercícios. Trata-se de uma educação que leva em consideração todas as faculdades que integram a natureza humana, para que o educando alcance a finalidade específica de sua existência, a felicidade. Segundo Aristóteles a educação deve ser pública e comum, porque só o estado pode garantir a formação adequada. O filósofo acreditava na educação e a virtude é similar e contribuem para a construção da excelência moral para consolidar o aprendizado do homem em sua integridade, preparando-o para os inúmeros desafios do mundo contemporâneo. A educação é superior às leis e o círculo da ciência do humano se "fecha" na educação. A educação deve ser pública e deve ser direcionada para a virtude. A virtude depende em boa parte da educação, da experiência e do tempo. Segundo ele, é praticando as virtudes que nos tornamos virtuoso. Tornamo-nos virtuosos não por sabermos o que é a justiça, mas por praticarmos. E tanto mais justos seremos quanto mais a justiça praticamos. Não é a discussão ou visão filosófica que conduz por si a virtude, mas a prática da mesma. Diz o filósofo que, como nenhum doente se cura por concordar com o seu médico sem lhe cumprir as receitas prescritas, assim é com a virtude. Não são os mais fortes que ganham, mas os que competem, ou seja, os que praticam. Aristóteles lembra ainda que, a Política deve preparar as leis que permita a educação para a virtude, caminho para a felicidade dos cidadãos. O bom cidadão é aquele que observa as leis da cidade. O indivíduo que vive de acordo com a observância das leis da cidade é também virtuoso.
Aristóteles já compreendia o ensino