O pioneirismo do zoneamento palinoestratigráfico de daemon e quadros

O pioneirismo do zoneamento palinoestratigráfico de
Daemon e Quadros (1970): um marco no conhecimento estratigráfico da Bacia do Paraná

Paulo Alves de Souza e Edison José Milani

O documentário sobre a Bacia do Paraná é um marco fundamental pois possui as bases necessárias para o posicionamento geocronológico de qualquer proposta litoestratigráfica. As pesquisas foram desenvolvidas em fases: a primeira fase foi de pesquisa e trabalhos pioneiros, a segunda foi marcada por amostragem e a terceira de integração de dados. Esporos e grãos de pólen são os palinomorfos mais comuns nos depósitos do intervalo Pensilvaniano da Bacia do Parana e por isso objeto de estudo pelo modo de dispersão e deposição. O trabalho teve uma importância ímpar na construção de cartas estrstigráficas indicando as idades relativas e o posicionamento geocronológico de suas unidades. A formulação do zoneamento foram marcadas pela ocorrência de táxons pressupõe abundância relativa e ampla distribuição geográfica além de fácil reconhecimento. O pricipal grupo palinológico selecionado foram grãos de pólen sacados, constituíram elementos amplamente dispersos pelos ventos que cumpre outro pré-requisito da bioestratigráfia mderna: ausência de controle ltofaciológico em depósitos sedimentares tanto em ambientes marinhos quanto continentais. A atualização taxonômica ampliou consideravelmente a listagem de palinomorfos da bacia oferecendo subsídios para o aprimoramento bioestratigráfico e para as correlações extra-bacinais. Os depósitos bem distanciados, ocorrências isoladas de conjuntos palinológicos constituiram a fonte de dados para as idades de cada intervalo. Novas modificações foram realizadas na coluna geocronológica que em muito difere da usada atualmente na utilização das idades dos intervalos propostos como originalmente apontaram Daemon e Quadros. De acordo com os autores o zoneamento Pensilvaniano- Permiano da Bacia do Paraná é composta por quatro zonas de intervalo: Zona