O percurso histórico do conceito de ideologia
Introdução: O termo Ideologia foi proposto pelo filósofo Francês Antonie Louis Claude Destutt de Tracy em 1801, no seu livro Elementos de Ideologia. Para desenvolver seu projeto de “Nova Ciência”, no estudo científico de ideias, nisso ele analisou que as faculdades humanas seriam assim essenciais para compreensão devido o homem como animal não ter seu conhecimento das faculdades intelectuais de si próprio. Tracy, contudo não contava com a rejeição do Imperador da França, Napoleão Bonaparte, a seu projeto científico o que acabou por lhe custar, perda de apoio no Instituto Nacional, entidade em que usou como base para desenvolver seus trabalhos. Por questões políticas, contudo, levaram Bonaparte a criticar o seu trabalho, considerando ele e seus seguidores como enganadores do saber a ponto de chamá-los de “Ideólogos” termo pejorativo que significava deformadores da realidade.[5] O que levou gradativamente a uma mudança na compreensão do termo, esse deixou de se referir apenas a ciência da ideias e começou a se aplicar também as ideias próprias, até sofrer mudanças mais significativas. O conceito de Ideologia é um termo que possui diferentes significados e duas concepções: neutra e crítica. A concepção neutra é aquela que se filia a postura de Tracy, como busca objetiva de compreensão das ideias e sensações. Em contrário, a concepção crítica se filia ao aspecto negativo da Ideologia tomando-a como falsa consciência. Assim, temos que o termo surge com presunção de ciência, na visão de Tracy mas populariza-se nos meios acadêmicos como negativo sob as análises de Karl Marx. Durante muito tempo Ideologia ocupou várias concepções no desenvolvimento do pensamento político e social do Iluminismo. O Conceito de Ideologia surgiu como parte de uma tentativa de desenvolver os ideais do Iluminismo no contexto das sociedades modernas. Tracy, cumprindo o papel de bom