O pensamento exige método, o conhecimento depende dele.
Durante o período clássico séculos V e VI a.C, muitas cidades-Estados da Grécia atingiram o seu mais alto grau de desenvolvimento, e umas das que mais teve destaque foi Atenas.
Atenas neste período atingiu o aprofundamento e a consolidação da democracia grega, que permeava na sua cultura o trabalho escravo, a riqueza dos cidadãos estava baseada na propriedade da terra. Embora tivesse os pequenos proprietários de terras, que constituía a maior parte dos cidadãos, trabalhavam com suas famílias nas terras, e em geral eram auxiliadas por um escravo.
Os escravos que constituíam a maior parte da população eram de fundamental importância para a economia, e ainda por cima eram os responsáveis pela extração da prata, já que esta era uma atividade proibida por ser considerada degradante. Os escravos eram uma espécie de burro de carga para os senhores de terras, trabalhavam nas oficinas artesanais, nas atividades domésticas, nas propriedades rurais, eram alugados aos donos de terras em épocas de colheitas e plantio. A economia era baseada numa política de importação de alimentos, matéria-prima e escravos e numa politica de exportação de vinho, azeite e cerâmica, a produção de prata era também de suma importância para Atenas.
No período do século V e VI foi também um período em que Atenas viveu seu apogeu econômico e político, mais também foram séculos de grandes conturbações e crises constantes. As cidades Estados estavam todas em guerra umas com as outras, na tentativa de garantir a sua hegemonia.
Três grandes pensadores marcaram esse período: Sócrates, Platão e Aristóteles, e todos eles viveram em Atenas durante suas produções, tiveram obras que influenciaram não a penas o movimento histórico, mais também o desenvolvimento da filosofia e da ciência. Esses pensadores se caracterizaram por suas reflexões e pela forma de fazer com que o homem buscasse formas de ação e que levasse a produzir cada vez mais