O PENSAMENTO DE ÉMILE DURKHEIM SOBRE A SOCIEDADE CAPITALISTA
Para alcançar esse objetivo, a sociologia deveria se basear em uma teoria do fato social. Desta forma, a sociologia teria um objeto delimitado (o fato social) que poderia ser observado e explicado através de um método científico. O fato social teria como característica nessa teoria exercer uma coerção social sobre os indivíduos. Nesse sentido, todas as instituições, direito e crenças presentes na sociedade capitalista seriam dados exteriores aos indivíduos, e que se impõe a todos os membros da sociedade.
Émile Durkheim mantinha uma posição conservadora em relação ao capitalismo, Durkheim o interpretava como algo positivo e seria a forma de sociedade que possibilitaria o progresso da humanidade. Ele justificava esta posição a partir da defesa da teoria funcionalista.
Segundo essa teoria a sociedade seria como um “todo harmônico” que trabalha em busca de um bem comum, tal qual um organismo vivo, aonde é composto por diferentes partes, cada qual com sua função específica, mas dependendo umas das outras para poderem juntas manter a saúde do ser. Assim, se uma das partes desse “todo harmônico” não funciona, compromete o funcionamento da totalidade.
Isto posto, nas sociedades capitalistas, as pessoas manteriam relações de interdependência, o que constituiria o principal elo de união social. Verifica-se ainda uma tendência a maior autonomia individual, pela especialização de atividades e