O pedagogo no espaço escolar
Atualmente, o pedagogo, é o profissional proclamado a apagar os
“incêndios na escola”. Descaracterizado, muitas vezes, de seu papel, perpassa múltiplas funções, sendo caracterizado como, porteiro, segurança, substituto de professor, secretário, bibliotecário, auxiliar de diretor, dentre outras.
Vasconcellos (2002, p. 86-87), descreve essas funções como definição negativa do papel:
[...] não é (ou não deveria ser): não é fiscal de professor, não é dedo duro (que entrega os professores para a direção ou mantenedora), não é pombo correio (que leva recado da direção para os professores e dos professores para a direção), não é coringa/tarefeiro/quebra galho/salva-vidas
(ajudante de direção, auxiliar de secretaria, enfermeiro, assistente social,
Portanto, o pedagogo deverá articular coletivamente as ações na escola, de forma, que todos os envolvidos no processo ensino - aprendizagem, possam ter conhecimento de todas as funções que são exercidas na escola e também competência para direcionar as ações assumindo com responsabilidade a sua área ou função específica. Dessa forma, o pedagogo não será o multitarefeiro, cumpridor de tarefas alheias à sua função, mas desenvolverá um trabalho de “assessoria ao processo ensino - aprendizagem, desenvolvido na relação professor - aluno"
(PIMENTA, 1985, p. 35).
A delimitação de papéis na escola não significa a fragmentação de funções, mas a tomada de consciência de que as tarefas são distintas, em prol de uma luta comum, a partir da direção coletiva, onde os resultados emergirão através da prática de cada um,