O PECADO ORIGINAL

Pecado Original
O Catecismo da Igreja Católica no parágrafo §390 assim diz: “A revelação dá-nos a certeza de fé de que toda história humana está marcada pelo pecado original cometido livremente por nossos primeiros pais”.
A temática do pecado original não é da alçada das ciências naturais nem do âmbito da filosofia. Mas se deriva estritamente da palavra de Deus tal qual foi aprofundada e entendida através dos séculos. Alguns concílios se detiveram sobre o assunto e após prolongadas reflexões de teólogos , emitiram a respeito, declarações que servem de baliza ao estudioso. Na verdade, a Igreja tem o Pecado Original como dogma de fé, uma realidade que não se pode negar.
O pecado original originariamente é não dito pelos primeiros pais ao convite de Deus que chamava o gênero humano a um estado sobrenatural ou de filiação divina. Tal estado se caracterizava pela posse da graça santificante e dos dons conexos, a este conjunto chamamos em linguagem teológica, “justiça original”.
Tendo perdido a justiça original, os primeiros pais só puderam gerar filhos carente de tais dons. É esta carência, em conseqüência da qual o ser humano é desarmonioso e desregrado em seu íntimo, que na criança se chama “pecado original originado”; este não é culpa propriamente dita, como a dos primeiros pais, mas uma dissonância em relação ao modelo traçado por Deus. A doutrina assim concebida toca pontos de fé definidos pela Igreja e está isenta de qualquer objeção por parte das ciências naturais.
O “pecado original” afastou o homem do “Paraíso Terrestre.Encontramos descrito em Gn 2,8-15. A Bíblia nos fala de um jardim ameno, irrigado por quatro rios: o Fison, o Geon, o Tigre e o Eufrates. Os estudiosos têm procurado localizar esse paraíso: o Tigre e o Eufrates são rios da Mesopotâmia muito conhecidos, mas o Geon e o Fison não podem mais ser identificados.
Foram propostas, no decurso dos tempos, cerca de oitenta sentenças para situar o paraíso terrestre. Hoje em dia, porém, os