O Papel da mulher no iluminismo
O iluminismo ficou conhecido como o movimento intelectual ocorrido no século XVIII, que procurou mobilizar o poder da razão, a fim de reformar a sociedade. Segundo os iluministas, as mulheres não eram capazes de invenção, elas eram excluídas da genialidade, ainda que possam ter acesso a algum sucesso no campo da literatura e em certas ciências menores. Eles se baseiam na teoria de que a mulher é um ser da paixão e não do conceito. Rousseau, um dos principais filósofos do iluminismo, segundo ele a mulher permanecerá eternamente na infância, ela é incapaz de ver tudo que é exterior ao mundo fechado da domesticidade que a natureza lhe deu, e daí resulta que ela não pode participar das ''ciências exatas.'' A única ciência além do dever doméstico que a mulher pode participar, ela deve conhecer o deve dos homens que as rodeiam, e essencialmente a do seu marido, e que é baseada no sentimento. A incapacidade de raciocinar como o homem gera na mulher a impossibilidade de compreender assuntos de ordem religiosa, é por essa razão que a filha deve ter a religião do seu pai e a mulher do seu marido. Uma das principais feministas do século XVII foi a inglesa Mary Wollstonecraft, ela defendeu a revolução dos costumes femininos para garantir a dignidade das mulheres que havia sido perdida. Ela ridicularizava e criticava as ideias e pensamentos sobre as mulheres dos filósofos iluministas, seu principal objetivo era demonstrar que a sociedade patriarcal havia corrompido e ridicularizado as mulheres. Segundo o filósofo Kant, acredita que só os homens eram capazes de ter um caráter, de resistir paixões e de se guiar pela sua própria razão