O papel da matemática para a admistração e a economia
Resumo
Decidir: foco primordial de um administrador. Faz-se necessário mais do que puramente racionalidade no processo desse exercício. É preciso certa sensibilidade para perceber o momento certo e o modo como atuar. Decidir não pode constituir mero palpite. Exige conhecimento e mensuração. Como essas características, tão visíveis na matemática, podem auxiliar um administrador em sua prática, é o tema deste artigo.
Palavras-chave: administração, matemática, economia e decisão.
Introdução
Crescemos estudando e ouvindo dizer que a matemática é uma ciência puramente exata. Mas cabem aqui algumas perguntas: se ela é tão exata, porque existem vários caminhos para atingir-se um mesmo resultado? Por que uma mesmo técnica pode ser empregada em várias áreas diferentes? Por que, nesse exemplo é desse jeito e naquele é de outro? As respostas são bastante simples; a matemática, enquanto ciência apresenta ferramentas exatas para resolver problemas de um mundo real, quase nunca tão exato assim.
Ao contrário do que muitos pensam, a primeira idéia de função não surgiu de conceitos matemáticos, mas de observações de fatos que ocorrem na natureza. Só muito mais tarde se conceituou a função de forma matemática. E hoje existe uma tendência muito grande de encarar as Ciências, ditas Humanas, e entre elas a Economia, com técnicas quantitativas. A observação, freqüente entre estudiosos de Ciências Naturais, deu motivo, muitas vezes, à enunciação de leis, que estabeleceram relações entre certas causas e seus efeitos. Essas relações são expressas frequentemente por fórmulas, equações ou mesmo funções. (VERAS, 1999)
Pode-se perceber então, que matemática é meio e não fim, nas principais ciências.
Estudantes de 1º semestre do curso de Administração da Faculdade UNG
E com a administração não é diferente. Escolher o instrumento errado ou decidir no momento inoportuno pode ser fatal, tanto na