O panorama econômico e a relação contemporânea do trabalho.
Tauana Marques.
O panorama econômico e a relação contemporânea do trabalho.
Não há como se referir ao trabalho sem lembrar de todo o processo histórico em que o mesmo foi sendo fortificado e inserido em nosso cotidiano, passando a ser a ordem do Sistema Capitalista. A Revolução Industrial é considerada por muitos estudiosos o marco histórico de uma nova divisão do trabalho, a mecanização, industrialização, ocidentalização e a rápida desvalorização do que era produzido com o objetivo de introduzir na sociedade o hábito de consumir o “novo” podem constar no passado, mas soa bastante atual quando paramos para refletir sobre o cenário em que nos encontramos.
Na contemporaneidade, o trabalho é uma importante etapa do ciclo consumista, onde a carga horária da grande massa é diretamente proporcional ao quanto ela vai poder consumir. Theodor Adorno em “Educação e Emancipação” argumenta sobre a importância de viver em um mundo atemporal e do esquecimento para o consumo, já que não existe tempo nas relações de troca, afinal são ciclos contínuos e quanto maior for a perda de memória e lembranças mais fácil será a adaptação do individuo para as formas de dominação social.
As relações sociais não são mais com seus semelhantes e sim objetos, que se tornam obsoletos com a mesma rapidez que reforçam o individualismo. Mas apesar das identidades serem produzidas e definidas dentro do processo de consumo, são demarcadas por atos de escolha, ou seja, a pratica consumista esta entrelaçada com os gostos, preferências e interesses constituindo assim algumas expressões de subjetividade.
A contradição dessa etapa, é que apesar do trabalho estar inserido na vida de cada estudante, familiares e diversos grupos sociais o retorno significativo é restrito a um grupo minoritário que além de deter grande parte dos produtos financeiros constroem na grande massa um falso imaginário de igualdade no contexto em que esta inserida. Mas acima dessa minoria