O operário macaco de Taylor e a contaminação do tempo fora do trabalho
Para explicar suas inovações Taylor dizia comparava o operário a um macaco, assim se livrando dos juízes da época, porque naquele tempo tratar o operário com desumanidade era considerado crime.
Taylor tinha a ideia de treinar seu operário para que ele trabalhasse de um modo cientifico, contrariando o antigo modo de pensar, que o trabalhador era quem sabia a melhor forma de executar.
Porem Taylor estava errado, porque o que era certo para a produção era errado para a saúde corpo.
Antes de Taylor, tudo se passava como trabalho físico. Agora o corpo obedece ao pensamento, e esse era controlado pelo aparelho psíquico.
Há um choque de individuo, que em uma história personalizada e a organização que é totalmente despersonalizante.
A compensação da violência do trabalho, por um tempo fora dele, não traz tantas vantagens como se era esperado, porque temos que levar em conta os custos das atividades feitas fora do trabalho e o tempo que se é gasto com deslocamento e atividades domestica, e não são todos os operários que conseguem organizar seu tempo.
Despersonalizado pelo trabalho, o operário vai continuar despersonalizado em casa e isso é chamado de contaminação involuntária do tempo fora do trabalho.
Os operários em seu tempo de folga fazem atividades cronometrando seu temo e se preocupando com cada movimento feito, como se estivessem no trabalho.
E assim o ritmo fora do trabalho não é só uma contaminação, mas antes uma estratégia para o operário mandar o ritmo, eficácia e repressão do comportamento.