O objeto indireto; - o agente da passiva; - o complemento nominal
- O Objeto Indireto; - O Agente da Passiva; - O Complemento Nominal
OBJETO INDIRETO
* Sob o aspecto semântico: 1º definição: É o termo da oração em que recai necessariamente a significação do verbo.
Ex: O HOMEM ASPIRA(à que?) À IMORTALIDADE
A significação do verbo aspirar recai necessariamente em imortalidade, o advérbio denota que o complemento não podia faltar.
2º definição: É o termo que completa a significação do verbo transitivo, chamado indireto, porque o substantivo que serve de objeto vem sempre regido de preposição.
Ex: UTILIZEI-ME(de que?) DO SEU PRESTÍGIO
O substantivo prestígio é objeto indireto, por completar mediante a preposição “de” a significação de utilizar-se.
3º definição: É o termo que se esclarece o que se deseja saber.
Ex: VOCÊ GOSTOU? Você gostou de que? Algo está por saber – justamente a pessoa ou coisa de que se gostou, que o objeto indireto vai esclarecer.
Ex: VOCÊ GOSTOU DO FILME.
* Sob o aspecto sintático: Chama-se objeto indireto o substantivo que se une ao verbo, salvo o de ligação, mediante preposição vazia de conteúdo semântico.
Essas preposições vazias são: a, de, em, para, com, por.
As três primeiras, com a, colocado em primeiro lugar, são as mais vazias, aquelas que se faltassem, prejudicariam a estrutura gramatical, não porém a inteligência da frase.
A mais importante, porque a mais freqüente, é a preposição a, pois assiste a regência de verbos transitivos indiretos e a bitransitivos.
As outras três que introduzem o objeto indireto são, conforme acima dito, para, com, por, que a par de a, de em, constituem os seis principais instrumentos do objeto indireto.
A preposição é o que distingue o objeto indireto do objeto direto.
É que a preposição fortalece estruturalmente o objeto indireto, ao ponto de vedar-lhe a transformação em sujeito da voz passiva.
As preposições a, de, em, para, com, por são ora carregadas, ora vazias, o que reclama critérios positivos para distingui-las. São