o nordeste e o impacto da globalização
Estagnação e Mudança Analisando o nordeste atual nos últimos quinze anos, percebe-se que ele sofreu uma grande mudança com relação à fisionomia e também a aceleração das relações entre suas várias áreas. Observa-se ainda que a manutenção das velhas estruturas de dominação e exploração das camadas mais pobres pelas mais ricas continua estagnada. O desenvolvimento da tecnologia favoreceu os que controlavam o processo de acumulação, feito pelo meio da centralização de riqueza e da acentuação dos desníveis sociais. É válido ressaltar que no período de 1980/95 o crescimento urbano foi bastante acentuado, fazendo com que as três principais cidades da região, são elas: Salvador, Fortaleza e Recife ultrapassassem de forma isolada em suas áreas metropolitanas os três milhões de habitantes e que muitas das cidades de menor porte chegassem a mais de um milhão de habitantes. Contudo, esse crescimento populacional aconteceu sem que as atividades secundárias e terciárias fossem capazes de concentrar este aumento populacional, causando então a proliferação de favelas e mocambos (tipo de habitação miserável), a queda da condição de vida, de alimentação, de educação, de saúde da população, a propagação do uso de drogas principalmente entre adolescentes, o crescimento da prostituição e a insegurança predominante nas ruas. É verídico que o crescimento populacional não proporcionou o desenvolvimento, mas sim ocasionou o empobrecimento e a queda do padrão de vida da população. Porém nota-se que para a minoria das classes média-alta e alta as oportunidade de estudo e de lazer formam aumentadas, desenvolvendo consideravelmente o número de universidades, muitas delas privadas e o ensino superior estendeu-se não só nas capitais do Estado, mas também nas cidades de grande e médio porte.
A Diversificação na Agricultura
Nas ultimas décadas a agricultura nordestina vem lidando com grandes modificações, com o progresso