O Nome Da Rosa

Teologia e Filosofia
O filme “O nome da rosa” é uma forma de expressar as praticas e o pensamento dogmático que reinava na religiosidade. Tanto a ciência quanto filosofia utilizam a razão como forma de investigação ou para a solução de questões. A igreja como centro de todo ensinamento (teocentrismo: Deus como o centro de tudo), assim não havia uma liberdade para o conhecimento “comum” ou a razão, e os que a contestavam, eram considerados hereges.
“O nome da Rosa” era uma expressão usada na Idade Média com o objetivo de “apagar” as palavras de Aristóteles (já que essa era a intenção da igreja). Aristóteles era um filósofo muito conceituado pelo clero, por conta da igreja ter assumido o sistema cosmológico do grego (colocava que o universo era basicamente o céu e a terra), ele passou a ser respeitado pelo clero quando São Thomas de Aquino criou no cristianismo a ciência e a filosofia de Aristóteles, sendo assim, contrariar Aristóteles era a mesma coisa que contrariar as escrituras sagradas, Aristóteles que era “usado” pela igreja, se torna um problema quando é descoberta a continuidade de uma obra poética, em que o tema era comédia. Nessa obra, Aristóteles pregava riso, o que não era aceito, muito menos aos monges, pois para a igreja o riso era ligado ao diabo, e segundo o que um personagem do filme disse: “este livro provocava risos o que matava o temor e sem temor não pode haver fé, sem temer o demônio não há necessidade de Deus”, sendo assim as pessoas não precisariam de um Deus, pois não temiam o diabo, e assim a igreja iria perder seu “poder”. Para se descobrir o que estava causando os assassinatos dos monges, foi chamado William de Baskervile (que representa a razão filosófica e a ciência), ele trazia consigo um astrolábio e um quadrante (que é a quarta parte de um círculo, sua analogia representa duas teorias do cosmos: o círculo deitado é a teoria de que a terra é plana como pregava a igreja, e o quadrante era o círculo em pé movimentado pelas estrelas que