O nome da rosa
Raniely Costa da Silva
RESENHA
FILME: O NOME DA ROSA
FORTALEZA – CEARÁ
20013
O Nome da Rosa é um romance do escritor italiano Umberto Eco, lançado em 1980 e adaptado para o cinema em 1986 com direção de Jean Jacques Annoud.
A trama se desenrola na Itália Medieval, num mosteiro que é cercado por intrigantes mortes de monges que por serem bastante incomuns e terem um aspecto perverso, são associadas a presença do anticristo naquele lugar. Willian de Baskerville e seu pupilo Adso chegam ao mosteiro e iniciam uma série de investigações, descobrindo que as mortes nada tem haver com a presença do demônio, mas sim com a busca e a leitura de um livro que é considerado proibido cujo conteúdo profano incita a comédia e o riso.
No decorrer do filme é bem visível a dominação da Igreja Católica no medievo. Dominação que era feita de maneira autoritária e cruel, através do Santo Oficio (Inquisição), no qual qualquer opinião ou tipo de conhecimento que questionasse ou fosse contra suas verdades incontestáveis (dogmas), eram considerados hereges aos olhos da cristandade e deveriam ser punidos. Bernardo Gui foi um inquisidor temido e odiado durante a inquisição medieval e que representado como personagem na ficção não é diferente do real punindo e perseguindo qualquer ato considerado herético. Ele afirma no filme: “A ovelha infectada deve ser purificada pelas chamas.”
No mosteiro existe uma biblioteca, que é considerada uma das maiores da cristandade que por deter um conhecimento diferenciado, proibia-se a consulta dos livros, pois estes continham “ideias que colocariam em dúvida a infalibilidade da palavra de Deus. Isso mostra que a Igreja pretendia definir o que era verdade sobre todos os assuntos.
A diferença ideológica entre dominicanos e franciscanos fica bem nítida quando ambos resolvem confrontar argumentos. De um lado os dominicanos defendiam a ostentação de bens e ouro, ou seja, a riqueza e a propriedade privada eram